Preocupado com o
crescimento da modalidade de crime conhecida como
"saidinha bancária", o deputado Carlos Geilson
(PTN) quer garantir maior proteção para as pessoas que sacam
dinheiro nas agências bancárias. Para isso, ele apresentou
na Assembleia Legislativa projeto de lei que obriga os bancos
a instalarem cabines individuais nos caixas eletrônicos e na
bateria de caixas das agências.
As cabines,
segundo prevê o projeto, deverão ter material opaco para
impedir a visualização das operações realizadas pelos
clientes. Além disso, a proposição de Carlos Geilson obriga
ainda a instalação de câmeras de segurança interna e
externa, vidros blindados nas fachadas das agências, portas
giratórias antes da sala de auto-atendimento e contratação
de empresas especializadas para garantir a segurança dos
clientes e funcionários.
"A presente
proposição visa dar uma maior guarida para a população da
Bahia, que utiliza de instituições bancárias e financeiras
pelo fato de que hoje se tornou comum ocorrer roubos na saída
de banco", observou o parlamentar, na justificativa do
documento. Ele lembrou que as "saidinhas bancárias"
são cada vez mais comuns e dependem do alerta de comparsas
que observam, dentro das agências, os saques de quantias mais
elevadas feitas pelas eventuais vítimas.
Ainda na
justificativa, Carlos Geilson destacou que centenas de pessoas
passam diariamente por uma agência bancária para fazer
operações diversas, como o pagamento de contas. "Se o
olheiro não sabe o que cada uma delas está fazendo no caixa,
não saberá quem está saindo com dinheiro e os assaltantes
não abordarão as pessoas de forma aleatória", acredita
o deputado.
Por isso, ele
acrescenta, "o mais correto é bloquear visualmente o
atendimento de todos os caixas, inclusive os de
autoatendimento, para que quem está aguardando ser atendido
não veja o que acontece com quem está no caixa". O
deputado conclui lembrando a importância de se reforçar a
segurança pública com mais policiais e viaturas nas ruas,
mas lembrou que a prevenção ainda é o melhor caminho.
"É preciso cobrar das direções dos bancos que invistam
mais em segurança."
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